Medida preventiva

Demóstenes deve seguir afastado do cargo de procurador

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26 de março de 2013, 22h13

O ex-senador Demóstenes Torres deve continuar afastado do cargo de procurador de Justiça de Goiás por pelo menos mais 60 dias. É o que decidiu a conselheira do Conselho Nacional do Ministério Público Claudia Chagas nesta terça-feira (26/3). A decisão ainda precisa ser referendada pelo plenário do CNMP. Ele saiu do posto após denúncias sobre o seu envolvimento com o empresário Carlos Augusto de Almeida Ramos, o Carlinhos Cachoeira.

A conselheira decidiu individualmente porque o prazo final do afastamento do procurador venceria no próximo sábado (30/3), e Demóstenes já poderia retomar as atividades no Ministério Público de Goiás na segunda-feira (1º/4). De acordo com Cláudia Chagas, a medida preventiva se aplica porque as apurações sobre o caso ainda estão em andamento.

“A presença do requerido no MP-GO, exercendo as atribuições de procurador de Justiça, é inconveniente ao serviço e pode vir a colocar em dúvida a credibilidade da instituição perante a sociedade”, afirmou na decisão. Mesmo afastado, Demóstenes Torres continua recebendo o salário de procurador, de cerca de R$ 24 mil. A próxima sessão do Conselho está agendada para o dia 23 de abril. Com informações da Agência Brasil.

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