Ayres Britto diz que nunca viu conluios no Judiciário
21 de março de 2013, 21h22
O ex-ministro do Supremo Tribunal Federal Ayres Britto declarou que nunca detectou contatos irregulares no Judiciário brasileiro. Durante sete meses Ayres Britto presidiu o STF e o Conselho Nacional de Justioça até passar os cargos para Joaquim Barbosa em novembro de 2012. Ele evitou comentar as declarações de Barbosa de que existe conluio entre juízes e advogados. As informações são do jornal O Globo.
Na terça-feira (19/3), Joaquim Barbosa afirmou que "esse conluio entre juízes e advogados é o que há de mais pernicioso" durante julgamento do juiz piauiense João Borges de Souza Filho no CNJ. Ele ainda acrescentou que é preciso “colocar para fora” vários juízes da magistratura.
Ayres Britto declarou que leu “de relance” sobre o depoimento do ministro e não queria entrar na discussão. “No meu período de presidente, nunca identifiquei esse conluio, nem no meu período de ministro. Agora, não quero entrar no mérito desse discussão”, disse.
O antigo ministro foi membro da corte por quase uma década até ser aposentado em novembro de 2012, quando completou 70 anos. Ayres Britto também elogiou a qualidade do Poder Judiciário brasileiro. “Há disfunções? Há distorções? Sem dúvida. E estão paulatinamente sendo objeto de corretivos. E o Conselho Nacional de Justiça cumpre um papel necessário, essencial e eminente na correção desses rumos."
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