Luto na magistratura

Morre desembargador emérito Paulo Gadelha, do TRF-5

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11 de março de 2013, 14h21

O desembargador federal emérito Paulo Gadelha, do Tribunal Regional Federal da 5ª Região, morreu aos 70 anos neste domingo (10/3), no Hospital Santa Joana, em Recife. Ele estava internado desde o último dia 4 de março. Recém-aposentado, o desembargador lutava há cinco anos contra um câncer no pulmão, motivo da sua morte. O velório acontece no edifício-sede do TRF-5 e o supultamento será nesta segunda-feira, em Paulista (PE)

O desembargador ingressou no TRF-5 em 2001, por meio do quinto constitucional da Ordem dos Advogados do Brasil. Nesta Corte, exerceu as funções de presidente da 3ª Turma, entre os anos de 2003 e 2005, vice-presidente no biênio 2007-2009 e presidente da 2ª Turma, cargo que exerceu de 2011 até sua aposentadoria compulsória. Presidente do TRF-5, o desembargador Paulo Roberto de Oliveira lamentou a morte de Gadelha.

Carreira
Paulo de Tasso Benevides Gadelha nasceu no município de Souza (PB), em 19 de setembro de 1942. Se formou na Faculdade de Direito da Universidade da Paraíba em 1966. Em sua carreira, atuou na Procuradoria Jurídica da Prefeitura de São José da Lagoa Tapada (PB), na vice-presidência do Instituto de Magistrados de Pernambuco, na presidência da Associação Regional de Juízes Federais (Rejufe), na diretoria de assuntos jurídicos da Associação de Juízes Federais (Ajufe) e como membro suplente do Conselho da Justiça Federal.

Em fevereiro de 1975, Gadelha assumiu o mandato de deputado estadual na Assembleia Legislativa da Paraíba, onde legislou até 1983. Foi escolhido seis vezes como um dos cinco melhores deputados da casa pela bancada de imprensa. Em 2003, recebeu o título de Cidadão do Recife e, recentemente, o de Cidadão de Pernambuco — reconhecimento que não pôde receber em função da doença.

Com 10 livros publicados, o desembargador emérito era também membro da União Brasileira de Escritores (UBE-PE), da Associação da Imprensa de Pernambuco (AIP) e da Academia Paraibana de Letras, onde ocupava a cadeira de 23. Além disso, Gadelha também colaborava, semanalmente, com importantes jornais do Nordeste. Com informações da Assessoria de Imprensa do TRF-5.

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