Queda de helicóptero

Arquivado processo de acidente que matou nora de Cabral

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19 de julho de 2013, 19h32

O juiz André Marcelo Strogenski, da Vara Criminal do Fórum da Comarca de Porto Seguro, determinou o arquivamento do processo que apurava a queda de um helicóptero no litoral de Trancoso (BA) em junho de 2011. O acidente causou a morte de sete pessoas, incluindo a namorada de um dos filhos de Sérgio Cabral (PMDB), governador do Rio de Janeiro. As informações são do portal Terra.

Strogenski explicou que o único responsabilizado pelo acidente foi o piloto da aeronave, Marcelo Mattoso, que morreu no acidente. Ele disse seguir a opinião do delegado Ricardo Feitosa, responsável pelo caso. Entre as razões que o levam a apontar o piloto como culpado, o juiz aponta a falta de atenção às condições climáticas, o desrespeito ao limite de ocupantes do helicóptero, que seria de seis pessoas, e o fato de Mattoso voar desde 2006 com a licença vencida.

O helicóptero pertencia a Fernando Cavendish, dono da Construtora Delta, e seria utilizado para transportar a família de Cabral a um resort de luxo. O governador não embarcou porque faria a segunda viagem, junto com os demais homens do grupo. Além de Mattoso, morreram no acidente Mariana Noleto, namorada de Marco Antônio Cabral, filho do governador, a mulher de Fernando Cavendish, Jordana Kfuri Soares, e o filho dela, Luca, a irmã de Jordana, Fernanda Kfuri, o filho dela, Gabriel, e a babá Norma Batista de Assunção.

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