Direito na Europa

Metade dos escritórios ingleses faz marketing na internet

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22 de janeiro de 2013, 6h27

Spacca
Na Inglaterra, uma pesquisa divulgada semana passada revela que 64% dos escritórios de advocacia investem em publicidade para alavancar seus serviços. O meio mais procurado é a internet. Mais de metade das firmas que fazem marketing jurídico – 54% – prefere a propaganda online e outras 30% optam por anúncios em jornais e revistas. A pesquisa foi feita pelas entidades que regulamentam a advocacia na Inglaterra em conjunto com o Ministério da Justiça. Foram ouvidos 20% dos escritórios do país.

Mercado das leis
O alto percentual de firmas inglesas que investem em publicidade não é nenhuma surpresa. Na Inglaterra, a advocacia é vista como um negócio e o marketing é levado a sério. Os escritórios grandes pagam propaganda na televisão em horário nobre. Aqueles que não podem mandam mala direta e disparam mensagens em celulares aleatórios em busca de clientes.

Preço da vida (1)
A semana passada terminou em prejuízo para a Ucrânia. O país foi condenado a pagar 445 mil euros (R$ 1,2 milhão) de indenizações por falhas da Polícia e da Justiça. A Corte Europeia de Direitos Humanos condenou o governo ucraniano a indenizar a mãe de um soldado que se suicidou depois de sofrer bullying de um sargento. Ela deve receber 20 mil euros. O tribunal também determinou que a o governo pague 25 mil euros para cada um dos 17 presos que foram torturados depois de organizar uma greve de fome. Clique aqui e aqui para ler as decisões em inglês.

Preço da vida (2)
As condenações impostas à Ucrânia saíram dez dias depois de o país ser repreendido pela falta de independência do seu Judiciário. A Corte Europeia de Direitos Humanos reconheceu que a Justiça ucraniana sofre pressões políticas e interferência dos outros Poderes e precisa urgentemente ser reformada. Clique aqui para ler mais.

Conflitos na África
O Tribunal Penal Internacional vai investigar crimes de guerra cometidos na República do Mali em conflitos armados desencadeados em janeiro do ano passado. A procuradora chefe do TPI, Fatou Bensouda, oficializou na semana passada a abertura das investigações. Foi o próprio governo do Mali que pediu a intervenção do tribunal para apurar os responsáveis pelos massacres.

Justiça aberta
Depois de aderir ao Twitter, a Suprema Corte do Reino Unido agora está também no YouTube. O tribunal acaba de anunciar seu canal no site. A ideia é publicar versões resumidas dos julgamentos, que começaram a ser transmitidos ao vivo em 2011. Os 25 julgamentos do semestre passado já estão disponíveis no novo canal no YouTube. Clique aqui para acessar.

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