Reestruturação da editora

Abril e sindicato chegam a acordo sobre demissões

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12 de agosto de 2013, 21h50

A editora Abril e o Sindicato dos Jornalistas Profissionais de São Paulo entraram em acordo, nesta segunda-feira (12/8), sobre o pacote de benefícios que será pago aos 71 jornalistas demitidos durante a reestruturação anunciada no começo de agosto. Com isso, os cortes voltam a ter efeito. Definido durante audiência de conciliação no Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região, o acordo ainda deve ser homologado. 

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Segundo a nota enviada pela Abril aos funcionários cortados durante a reestruturação, foi acertado o pagamento de 2,5 salários nominais, a título de indenização, na sexta-feira (16/8), junto com as demais verbas rescisórias. Assinado pela diretora de Recursos Humanos, Cibele Castro, o texto confirma a prorrogação do plano de saúde por seis meses para os jornalistas demitidos e menciona também a oferta de outplacement, forma de auxiliar os profissionais a se recolocar no mercado.

O efeito das demissões fora suspenso na última sexta-feira (9/8), após o fracasso da primeira rodada de negociações entre a Abril e o sindicato dos jornalistas. O órgão de classe pedia mudanças no pacote oferecido aos funcionários cortados, por não concordar com diferença na quantidade de salários em razão da posição hierárquica e do tempo na empresa. Para o sindicato, o pacote oferecido beneficiava executivos e gerentes, prejudicando os repórteres e redatores, entre outros profissionais.

A Abril anunciou, no dia 1º de agosto, mudanças nas estruturas editorial e comercial de quatro unidades de negócios. As revistas Bravo!, Lola, Gloss e Alfa foram descontinuadas, tendo a edição de agosto como a última para cada título, e o portal Club Alfa também deixa de existir. No total, cerca de 150 profissionais deixaram a editora Abril por conta da reestruturação.

Atualizado às 09h12 de 13/8 para acréscimo de informação.

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