Resolução consensual

Competição Nacional de Mediação reúne estudantes

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12 de agosto de 2013, 17h36

Começa nesta segunda-feira (12/8) a I Competição Nacional de Mediação, iniciativa da Escola Nacional de Mediação e Conciliação (Enam), em parceria com o Conselho Nacional de Justiça e o Ministério da Justiça. O evento reúne mais de 50 estudantes de Direito de 25 faculdades de 14 estados e vai até esta terça-feira (13/8), em Brasília. O objetivo é estimular a cultura da resolução consensual de conflitos nas universidades brasileiras. 

Durante a competição, os participantes assistem casos fictícios em vídeo e têm que reagir como mediadores reais perante um corpo de jurados. Um dos critérios adotados para classificação das equipes é a utilização das técnicas previstas no Manual de Mediação Judicial, elaborado pelo CNJ e Ministério da Justiça.

Ao término da competição, a equipe vencedora será aquela que demonstrar melhor domínio das técnicas de mediação. A equipe vencedora será premiada com um troféu. Já os integrantes das equipes classificados até a terceira posição receberão placas de honra ao mérito. A cerimônia de premiação será nesta terça-feira (13/8), no auditório do Tribunal de Justiça do Distrito Federal. O evento é aberto ao público.

“Essa é uma iniciativa inédita no Brasil que repercutirá na formação dos futuros operadores do Direito. A mediação é uma nova maneira de enxergar o conflito, um passo importante para tentar resolver o gargalo da Justiça, uma vez que o meios atuais já não são suficientes”, disse o desembargador Romeu Gonzaga Neiva. Segundo ele, a técnica ganhará força com a reforma do Código de Processo Civil, que prevê a mediação como uma das fases do processo. “A ideia é aproximar o estudante da realidade que ele encontrará como profissional”, finalizou.

Para o conselheiro Emmanoel Campelo, do CNJ, o evento é uma oportunidade de propagar a “cultura do não litígio, a cultura pela paz”. “As faculdades preparam apenas para o litígio, precisamos difundir que não é assim. Não precisamos da sentença para resolver o conflito”, afirmou.

Com informações da Assessoria de Imprensa do TJDFT.

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