Medidas de segurança

Contra celulares, Alagoas reforça segurança em presídios

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11 de abril de 2013, 19h17

Os presídios de Alagoas devem ter vigilância aumentada após busca que identificou 1.286 celulares em funcionamento nas unidades. A entrada de aparelhos é proibida até para funcionários. Além da decisão judicial de bloquear os telefones, serão adquiridos pelo menos 25 equipamentos para detectar a presença de celulares nas oito unidades prisionais do estado. As informações são do portal G1.

O sistema ganhou 14 detectores de metal e dois aparelhos de raios-X da Polícia Rodoviária Federal, que ainda serão instalados. Já foi aberto o processo para aquisição de outros cinco equipamentos de raios-X e 20 detectores. O governo alagoano ainda pretende fechar uma parceria com empresas de segurança especializada a partir de agosto.

A superintendência de administração penitenciária do estado alega que o risco de falhas humanas cresce com a superlotação das cadeias. As prisões alagoanas abrigam mais que o dobro da capacidade prevista. Outra queixa é o déficit de agentes penitenciários. Existem 760 e o adequado seriam cerca de 1,2 mil.

Os celulares foram detectados após rastreamento feito pelo Departamento Penitenciário do Ministério da Justiça, a pedido das varas de execuções penais do estado. Os funcionários usaram um aparelho que permite apontar a quantidade de aparelhos, além dos números e das operadoras.

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