Saída prematura

Revista Veja lança a campanha "Fica, Celso de Mello"

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25 de outubro de 2012, 14h03

A revista Veja criou a campanha “Fica, Celso de Mello”. Nesta quarta-feira (24/10), o jornalista Augusto Nunes publicou em sua página no site da revista que Marco Antonio Villa “lastimou o afastamento prematuro do grande jurista”. Imediatamente, a jornalista Laura Diniz sugeriu, o colega Reinaldo Azevedo lançou e a coluna de Augusto Nunes endossou sem restrições a campanha resumida numa frase: “Fica, Celso de Mello”.

“Lula e o PT sonham com o Supremo inteiramente composto por gente como Ricardo Lewandowski e Dias Toffoli”, afirmou o colunista. Segundo ele, o advogado geral da União, Luís Inácio Adams, e o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo ocupam os primeiros lugares da lista de candidatos ao lugar do ministro Ayres Britto — que se aposentará em novembro. “Nesse caso, uma bancada majoritária de togas companheiras deixaria de ser um sonho da seita lulopetista para transformar-se num pesadelo provável”, disse ele.

O ministro Celso de Mello, afirmou, aos 66 anos, que a ideia de antecipar a aposentadoria já lhe soa natural. Ele foi indicado ao Supremo Tribunal Federal pelo então presidente José Sarney e assumiu a vaga em 1989. O motivo da aposentadoria antecipada é o problema de saúde.

“No julgamento do mensalão, esse paulista de Tatuí lavou a alma dos brasileiros decentes com votos que não se limitaram a reafirmar que ainda há juízes num país em  decomposição moral. O desempenho do ministro mostrou que, enquanto existir um Celso de Mello no Supremo, os liberticidas que lutam pela captura do Estado Democrático de Direito não passarão”, afirmou Augusto Nunes.

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