Dia de votação

"Incidentes são parte do dia de pleito", diz ministra

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7 de outubro de 2012, 18h03

ConJur
A presidente do Tribunal Superior Eleitoral, ministra Cármem Lúcia, disse  neste domingo (7/10)  que “a lei bem aplicada é um intrumento do eleitor”. Cármem Lúcia respondia a jornalistas que questionavam o fato de o TSE não noticiar incidentes ocorridos em diversas cidades, como a prisão de pessoas por fazerem boca de urna e panfletagem e casos de substituição de urnas. A ministra, que havia declarado que as eleições transcorriam em clima de total tranquilidade, no início dessa tarde, afirmou que os incidentes são ocorrências naturais de um dia de pleito.

“O número não é mais alto do que em outras ocasiões. As circunstâncias em que se têm prisões, por exemplo, que são comunicadas pelo TRE, são situações para permitir a regularidade que de imediato é restabelecida”, disse a ministra.

Cármem Lúcia afirmou, ainda, que a situação de localidades em que foram enviadas tropas federais tem sido acompanhada de dentro do gabinete da presidência. “A garantia da lei e da ordem foi feita com absoluta tranquilidade", disse.

A conversa ocorreu durante visita da presidente do tribunal ao comitê de imprensa montado por conta do pleito deste domingo. Na ocasião, a ministra brincou com jornalistas e pegou o microfone de uma repórter, simulando uma entrevista (na foto acima).

Sobre candidatos que ainda podem ser cassados ou nem mesmo empossados por conta plena vigência da Lei da Ficha Limpa, Cármem Lúcia disse que se trata de um número limitado de casos e que os políticos com pendências legais sabem que estão “sujeitos a alguma mudança”. “Imagino que até o final dessa semana nós saberemos [do número de candidatos barrados pela Ficha Limpa], pois já teremos a totalização dos resultados”, disse.

Até uma hora antes do do encerramento da votação, 1.763 urnas haviam sido substuídas. O apoio logístico pelas Forças Armadas, referido pela ministra, utilizado no transporte de urnas e mesários para o dia do pleito, se concentrou, na maioria, nos estados da Região Norte do país, em estados como Pará, Roraima e Amapá.  

 

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