Corrupção e quadrilha

MPF pede à Justiça pena de 80 anos para Cachoeira

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19 de novembro de 2012, 20h34

O procurador Daniel Resende Salgado, do Ministério Público de Goiás, requereu à Justiça que Carlos Augusto de Almeida Ramos, o Carlinhos Cachoeira, seja condenado a 80 anos de prisão. A informação foi confirmada pelo juiz federal Alderico Rocha Santos, que julga o processo referente à operação Monte Carlo na 11ª Vara da Justiça Federal de Goiânia, noticiou o portal G1.

De acordo com o juiz, o procurador alega que Cachoeira cometeu vários crimes de corrupção, de violação de sigilo e de quadrilha. Uma das tentativas de corrupção do grupo de Cachoeira teria sido cometida pela mulher do contraventor, Andressa Mendonça, e foi denunciada pelo próprio juiz no dia 30 de julho deste ano. Na ocasião, ele afirmou ter sido chantageado em troca de um alvará de soltura para Cachoeira.

Segundo o juiz, o prazo para a defesa do contraventor apresentar as alegações finais do processo antes da proclamação da sentença da Justiça Federal termina nesta segunda-feira (19/11). “Se a defesa se apresentar, terei 30 dias para decidir qual será a sentença para o réu”, explica Alderico Rocha Santos.

No entanto, o advogado de Carlinhos Cachoeira, Antônio Nabor Bulhões, que busca a absolvição de cachoeira, contestou o prazo. "O prazo terminaria hoje, mas o Ministério Público, que tinha cinco dias para se manifestar, levou 12 dias. De qualquer forma, apresentarei as alegações amanhã", disse o defensor.

Carlinhos Cachoeira está preso desde o dia 29 de fevereiro deste ano, quando a operação Monte Carlo se tornou pública.

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