Campo minado

MST deixa fazenda da Cutrale após decisão judicial

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13 de novembro de 2012, 20h17

Após ocupar por dois dias a fazenda da Cutrale, em Borebi, no interior paulista, o grupo com cerca de 300 mulheres do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra deixou o local nesta terça-feira (13/11). As manifestantes saíram do imóvel em cumprimento a uma ação de reintegração de posse.

O MST entende que a Fazenda Santo Henrique faz parte do Núcleo Colonial Monções, criado em 1909, quando o governo federal adquiriu as terras para assentar colonos imigrantes. Segundo o movimento, as terras foram cedidas para o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) em 2007. A Cutrale, porém, permanece no local devido a recursos judiciais.

A mesma fazenda foi ocupada pelo MST em setembro de 2009. Na época, parte da plantação de laranja foi destruída pelos manifestantes. A Cutrale lamentou, por meio de nota, a ocupação, que, segundo a empresa, provocou o impedimento do trabalho dos 450 funcionários da unidade agrícola. Com informações da Agência Brasil.

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