Legislativo suspenso

Presidente egípcio vai manter Parlamento dissolvido

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11 de julho de 2012, 21h18

O presidente do Egito, Mohamed Morsi, garantiu, nesta quarta-feira (11/7), que irá respeitar a decisão do Supremo Tribunal Constitucional que suspendeu o seu decreto restabelecendo o Parlamento do país.

“Mesmo que a deliberação do STC impeça o parlamento de assumir as suas responsabilidades, vamos respeitá-la porque somos um Estado de Direito”, disse por meio de um comunicado.

O decreto presidencial pelo qual Morsi restabeleceu o Parlamento provocou tensões entre o presidente, o STC — que havia dissolvido o Legislativo — e o Conselho Supremo das Forças Armadas, que governou o Egito após a queda de Hosni Mubarak.

Em junho, a corte considerou inválidos diversos artigos da lei das eleições legislativas, o que fez com que o processo fosse anulado e o Parlamento, por falta de eleitos, fosse dissolvido.

A secretária de Estado dos Estados Unidos, Hillary Clinton, que deve encontrar o presidente Morsi neste final de semana, pediu que seja aberto diálogo entre as partes envolvidas. O ministro alemão das Relações Exteriores, Guido Westerwelle, disse que confia numa solução para o impasse.

Mursi foi eleito após o restabelecimento da democracia no Egito, na onda da chamada Primavera Árabe, iniciada no país com protestos populares em janeiro de 2011. Com informações da Agência Brasil.

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