Motivos pessoais

Advogado renuncia a caso de estupro coletivo na Paraíba

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25 de agosto de 2012, 12h15

O advogado Paulo de Tarso, que defendia dois dos sete acusados de estupro coletivo em Queimadas (PB), renunciou ao caso no início da semana. A juíza Flávia Baptista Rocha, da 1ª Vara do município, é a responsável pelo julgamento dos acusados. As informações são do portal G1.

De acordo com o portal, o advogado disse que desistiu do caso por motivos pessoais, e reconheceu que o processo era complicado. Ele afirmou que a sentença deve sair em duas semanas, que é o tempo médio para a apresentação das alegações finais dos dois antigos clientes dele e apreciação por parte da juíza.

Os dois, que estão sem advogado, serão intimados e terão um novo prazo para apresentar um novo advogado e as alegações finais de defesa. A juíza explicou ainda que se neste prazo nada for feito, ela vai designar um defensor público para defendê-los.

O julgamento trata de sete maiores de idade acusados de estupro, cárcere privado, lesão corporal e formação de quadrilha. Eles estão presos no Complexo Penitenciário de Segurança Máxima Romeu Gonçalves de Abrantes, PB1, desde fevereiro, quando aconteceu o crime. Três adolescentes, acusados de envolvimento no caso, terão julgamento diferente e estão cumprindo medidas socioeducativas.

O Ministério Público denunciou os dez rapazes pelo estupro de cinco mulheres e morte de uma professora e de uma recepcionista. A última audiência do caso aconteceu no dia 18 de junho, quando todos os acusados foram ouvidos.

Uma Comissão de Inquéritos formadas por deputados estará na próxima semana na cidade para estudar o caso.

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