Recondução ao cargo

Daniela Sollberger Cembranelli fará segundo mandato

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27 de abril de 2012, 10h27

Jeferson Heroico
Daniela Cembranelli no lançamento Anuário da Justiça São Paulo 2010 - 30/11 [Jeferson Heroico]

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, nomeou Daniela Sollberger Cembranelli como defensora pública-geral do Estado. Atual ocupante do cargo, ela foi reconduzida para seu segundo mandato de dois anos, relativo ao biênio 2012-2014. A legislação prevê a possibilidade de uma recondução. Daniela foi nomeada após figurar como candidata mais votada em lista tríplice formada em eleições pela carreira. Ela obteve 251 votos. Também foram candidatos Fabiano Brandão Majorana (219 votos) e Marina Hamud Morato de Andrade (70 votos).

Ela está à frente da Defensoria Pública-Geral desde maio de 2010 e é a segunda mulher a ocupar o cargo, após suceder Cristina Guelfi Gonçalves, defensora geral durante quatro anos desde a criação da Defensoria paulista, em 2006.

Casada com um promotor de Justiça Francisco Cembranelli, que ganhou notoriedade por atuar com êxito na acusação do caso Nardoni, Daniela defende a competência da Defensoria para promover Ação Civil Pública, como uma forma de ampliar seu desempenho em favor dos desvalidos. "Essa possibilidade tende a racionalizar o trabalho da Defensoria", disse ela em entrevista à revista Consultor Jurídico, em junho de 2010. Na ocasião, ela disse também que o problema das penitenciárias brasileiras está entre as prioridades.

Daniela dedicou sua vida a defender pessoas carentes, mesmo quando a defensoria paulista não existia. Aos 25 anos, época em que ingressou na Procuradoria Geral do Estado de São Paulo, tratou de trabalhar no serviço de assistência judiciária. “Eu me apaixonei. Eu era procuradora do Estado, mas logo quis ingressar na procuradoria de assistência judiciária da PGE”. Na função, a defensora passou a fazer defesas criminais no Tribunal do Júri. Por lá, passou 15 anos. “Lutar pela ampla defesa sempre foi minha bandeira.”

Em nota, a Associação Paulista de Defensores Públicos (Apadep) elogiou a escolha. “O respeito republicado à decisão da maioria dos 500 Defensores Públicos do Estado pela Defensora Pública Daniela Sollberger Cembranelli, a partir de lista tríplice, se revestiu de legitimidade e apreço pela democracia, por atender aos anseios da carreira destinada pela Constituição Federal a prestar assistência jurídica integral e gratuita aos cidadãos paulistas mais necessitados”, disse.

Dessa vez, o governador se ateve estritamente ao resultado da lista tríplice, ao contrário do que aconteceu com a votação interna do Ministério Público paulista. No começo do mês, Alckmin nomeou Márcio Elias Rosa para o cargo de procurador-geral de Justiça. Ele foi o segundo colocado na votação. Com informações da Assessoria de Imprensa da Defensoria Pública de São Paulo

Leia abaixo a nota:

A Associação Paulista de Defensores Públicos (APADEP) manifesta seus aplausos ao Governador do Estado de São Paulo, Exmo. Sr. Geraldo Alckmin, pela escolha do candidato mais votado pela carreira de Defensor Público para exercer o cargo de Defensor Público-Geral do Estado de São Paulo. 

O respeito republicado à decisão da maioria dos 500 Defensores Públicos do Estado pela Defensora Pública Daniela Sollberger Cembranelli, a partir de lista tríplice, se revestiu de legitimidade e apreço pela democracia, por atender aos anseios da carreira destinada pela Constituição Federal a prestar assistência jurídica integral e gratuita aos cidadãos paulistas mais necessitados.

Referida opção por parte do Governador indica enorme consideração do Executivo à autonomia da instituição, bem como reafirma o comprometimento do atual mandatário pelo fortalecimento da Defensoria Pública, instituição criada por sua lavra, em gestão que compreendeu o ano de 2006. 

A Associação Paulista de Defensores Públicos – APADEP – compartilha dos ideais de democracia e respeito à maioria salientados neste momento pelo Executivo e deseja êxito à nova Defensora Pública-Geral do Estado pelos próximos dois anos de mandato, comprometendo-se a auxiliá-la a cumprir a missão constitucional da Defensoria Pública de contínuo esforço em prol de uma sociedade mais livre, justa e solidária.

São Paulo, 27 de abril de 2012.

Diretoria da Associação Paulista de Defensores Públicos – APADEP

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