Perda na magistratura

Morte de juiz faz TJ-MT declarar luto oficial

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9 de março de 2011, 15h17

O juiz substituto de segundo grau de Mato Grosso, Carlos Roberto Correia Pinheiro, morreu nesta quarta-feira de cinzas (9/3). O corpo foi encontrado em seu apartamento. Segundo informações da Polícia Civil, ele possivelmente teve morte natural. O presidente do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, desembargador Rubens de Oliveira Santos Filho, decretou luto oficial no Poder Judiciário Estadual por três dias.

A determinação do luto foi dada pela Portaria 380/2011 do TJ-MT em que foi estabelecida a suspensão do expediente nesta quarta-feira, somando-se ao de segunda e terça-feira (7 e 8/3). O plantão está sendo mantido e os prazos processuais com vencimento nesta data vencerão no próximo dia útil subseqüente, ou seja, nesta quinta-feira (10/3), quando o expediente forense retornará à normalidade.

O juiz Carlos Roberto Correia Pinheiro era natural de Água Fria (BA), tinha 55 anos e era titular da 2ª Câmara Criminal do TJ-MT. Era juiz desde 20 de maio de 1996, e atuou nas comarcas de Arenápolis, Primavera do Leste, Tangará da Serra e Cuiabá, até que em 22 de dezembro de 2003 foi promovido ao cargo de juiz substituto de segundo grau. O sepultamento será em Santo Anastácio, a 600km de São Paulo. Com informações da Assessoria de Imprensa do Tribunal de Justiça do Mato Grosso.

A Defensoria Pública do Estado de Mato Grosso divulgou uma nota em que presta suas condolências aos familiares e amigos do juiz que “no exercício da judicatura, nos deixou um belíssimo exemplo de dedicação ao trabalho e, no que tange aos misteres desta Justiça Estadual, um profundo e abalizado apego à prática da justiça equânime”.

Nesta segunda-feira (7/3) também faleceu o advogado José Antonio Segura Furlan, de 63 anos. Em nota, a Subseção da Ordem dos Advogados do Brasil de Sinop (MT), através de sua presidente Soraide Castro e com o apoio da Seccional da OAB-MT, prestou condolências à família do falecido.

Furlan era pai do também advogado Marcelo Segura e, segundo a OAB, “prestou relevantes serviços à advocacia sinopense”, e “significa uma grande perda para o meio jurídico”. O corpo do advogado foi trasladado para Tupã (SP) para o sepultamento.


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