Esfera estadual

Justiça Plena vai acelerar processos em Goiás

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22 de janeiro de 2011, 14h44

A Corregedoria Geral do Tribunal de Justiça de Goiás vai implantar um programa estadual semelhante ao Justiça Plena, criado pela Corregedoria Nacional de Justiça, órgão do Conselho Nacional de Justiça, com o objetivo de acelerar o julgamento de processos de grande repercussão social. Nesta sexta-feira (21/1),  a ministra Eliana Calmon, corregedora nacional de Justiça, o presidente do TJGO, desembargador Paulo Teles, e o corregedor do TJGO, desembargador Felipe Batista Cordeiro, assinaram  acordo de cooperação para a implantação do programa estadual.

“O Justiça Plena foi concebido na Corregedoria para identificar os gargalos que estavam impedindo o andamento dos processos”, afirmou Eliana Calmon. “Foi surpreendente porque muitas vezes o processo estava parado por problema burocrático”, explicou. Nesses casos, o programa Justiça Plena dá o apoio necessário ao juiz para permitir a solução do caso. Hoje, segundo ela, os próprios juízes já estão recorrendo ao programa em busca de apoio. “Nosso objetivo é solucionar os problemas que estão emperrando o andamento do processo”, disse.

O Justiça Plena prevê o acompanhamento de 200 processos de grande repercussão social, que serão indicados por parceiros do programa, como a Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República e a Ordem dos Advogados do Brasil.

“Goiás deu um passo à frente ao tentar implantar o programa no estado”, afirmou. Com o programa estadual, além do acompanhamento dos 200 casos pela Corregedoria Nacional, a Corregedoria do Tribunal pode fazer o acompanhamento de outros casos em apoio aos juízes. Paulo Teles ressaltou que o Tribunal de Justiça de Goiás vem tomando iniciativas para aperfeiçoar a prestação de serviços à população, e lembrou a importância do trabalho da Corregedoria na correção de rumos, quando necessária. Com informações da Assessoria de Imprensa do CNJ.

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