Greve de fome

Sete presos políticos serão libertados na Venezuela

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23 de fevereiro de 2011, 15h14

Os estudantes de dez estados da Venezuela, que faziam greve de fome há 23 dias, encerraram o protesto na terça-feira (22/2) após um acordo com o ministro do Interior e Justiça do país, Tarek El Aissami, para a libertação de sete presos políticos. As informações são da Agência Brasil.

Os universitários estavam acampados em frente à sede da Organização dos Estados Americanos (OEA) e de várias embaixadas, inclusive a do Brasil, e reivindicavam a libertação dos presos. Com o acordo, o governo se comprometeu a libertar as seguintes pessoas: Sílvio Mérida Ortiz, Felipe Rodríguez, Otto Gebauer, Arube Pérez, Marco Hurtado, Biagio Pilieri e Freddy Curupe.

Nesta quinta-feira (24/2), haverá uma reunião com integrantes do governo, advogados e parentes dos presos políticos. Na sexta-feira (25/2), os parentes dos presos pretendem visitar a penitenciária de La Planta.

Saleh informou também que os presos que já foram julgados vão ser transferidos para instalações mais apropriadas, e o governo venezuelano se comprometeu a prestar cuidados médicos a outros presos políticos que apresentam problemas de saúde.

Os estudantes ainda apelaram à OEA para que o presidente Hugo Chávez autorize que uma comissão de especialistas visite o país e verifique a situação dos direitos humanos na região.

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