Apostas em máquinas

PF prende dez acusados de explorar caça-níqueis

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18 de fevereiro de 2011, 17h41

Em uma operação em Cascadura, na zona norte da cidade do Rio de Janeiro, a Polícia Federal prendeu, nesta sexta-feira (18/2), 10 pessoas acusadas de trabalhar na exploração de máquinas caça-níqueis em bares. Entre os presos, há um policial militar, seis donos de estabelecimentos comerciais e os três apontadores do jogo do bicho. Vinte pessoas que faziam apostas nas máquinas quando os agentes chegaram aos estabelecimentos foram levadas à Superintendência da Polícia Federal para prestar depoimento e, depois, liberadas. As informações são da Agência Brasil.

Na operação, batizada de Estrangulamento, os agentes apreenderam 131 máquinas caça-níqueis. Dois carros que eram usados na segurança dos responsáveis pelas máquinas no local também foram apreendidos.

O delegado federal Marcelo Daemon, que coordenou a operação, lembrou que a exploração de caça-níqueis é proibida porque as máquinas contêm componentes eletrônicos que são importados ilegalmente, o que constitui crime de contrabando. Segundo ele, mesmo com a repressão constante das polícias Federal, Militar e Civil, os criminosos investem na atividade, “que é extremamente lucrativa”.

“A atividade criminosa é muito lucrativa, ela é tão ou mais lucrativa do que o próprio tráfico de drogas, por isso é tão difícil de ser combatida e o criminoso continua investindo na atividade, mesmo com toda a repressão”, disse.

Segundo ele, somente este ano, a PF apreendeu na cidade do Rio de Janeiro cerca de 700 máquinas caça-níqueis. Em 2010, foram 3.825 máquinas apreendidas somente na capital fluminense.

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