Inspirado no Egito

Manifestantes pedem saída de Berlusconi em Roma

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13 de fevereiro de 2011, 12h23

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Centenas de manifestantes foram para as ruas de Roma pedir ao primeiro-ministro italiano Silvio Berlusconi que siga o exemplo de Hosni Mubarak e renuncie ao seu cargo. Os manifestantes gritavam slogans e fizeram barulho com apitos e panelas durante a passeata no centro da capital. Alguns gritavam "Renuncie! Renuncie!" e "Depois de Mubarak, Silvio Berlusconi". O protesto foi realizado poucas horas depois de o veterano presidente do Egito ter deixado o poder após enormes protestos realizados no Cairo. A notícia é do jornal O Estado de S. Paulo.

A concentração em Roma ocorreu no final de uma semana na qual promotores pediram o julgamento imediato do primeiro-ministro, de 74 anos, por acusações de que ele pagou para fazer sexo com uma menor e usou seu cargo para encobrir o caso.

Os protestos deste sábado foram organizados por um grupo de blogueiros que se autodenominam "Povo Roxo" estiveram por trás do "Dia Não a Berlusconi", realizado em dezembro de 2009.

"Nós viemos para as ruas para defender nossa amada Constituição, que nos defende do abuso do poder e nos torna iguais perante a lei", disse Gianfranco Mascia, um dos coordenadores. "Viemos para restabelecer, por meio de nossos esforços e sacrifícios, a democracia que perdemos."

Promotores de Milão pediram o julgamento imediato de Berlusconi com base em acusações de que o premiê pagou para fazer sexo com uma dançarina que, na época, tinha 17 anos. Eles também afirmam que Berlusconi usou, de forma inapropriada, seu poder para pedir à polícia que soltasse a adolescente depois que ela foi presa sob suspeita de roubo, em maio.

O uso de serviços de prostituição não é crime na Itália, mas pagar por sexo com uma menor de idade é ilegal. Berlusconi afirma que nunca pagou por sexo. As informações são da Dow Jones.

Investigação formal
De acordo com o jornal português Público, a procuradoria formalizou a acusação contra o primeiro-ministro italiano, Silvio Berlusconi, pelos crimes de abuso de poder e sexual com uma menor. Berlusconi qualificou como "nojenta" a acusação e anunciou a sua intenção de processar o Estado, se o caso seguir para julgamento sumário. A Polícia e os procuradores responsáveis na investigação reuniram extensa documentação que constitui prova "avassaladora" da presença de prostitutas pagas por Berlusconi nesses eventos, que invariavelmente progrediam para verdadeiras orgias na "cave do bunga-bunga".

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