Operação Voucher

Amapá diz que vai apurar vazamento de fotos

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14 de agosto de 2011, 17h17

O governador do Amapá, Camilo Capiberibe (PSB), repudiou, por meio de comunicado, vazamento de fotos de investigados detidos na Operação Voucher, da Polícia Federal. O governador afirmou que é “política [do governo] assegurar a dignidade do preso em todas as unidades distribuídas pelo estado”. Ainda de acordo com a nota, o governo do Amapá irá investigar o caso. O Instituto de Administração Penitenciária (Iapen) já instaurou sindicância para apurar as responsabilidades. As informações são da Agência Brasil.

Na terça-feira (9/8), a Polícia Federal deflagrou a Operação Voucher. Foram cumpridos 36 mandados de prisões preventivas e temporárias. Todos os envolvidos foram levados para a Penitenciária de Macapá. No sábado, algumas imagens dos detidos foram divulagadas pela imprensa.

A Operação Voucher investiga esquema de corrupção no Ministério do Turismo. As apurações começaram, há quatro meses, partindo de um levantamento do Tribunal de Contas da União. O TCU identificou irregularidades no contrato firmado entre o ministério e a organização não governamental Instituto Brasileiro de Desenvolvimento de Infraestrutura Sustentável (Ibrasi).

Dezessete dos 18 detidos foram liberados entre a noite da sexta-feira (12/8) e a madrugada de sábado (13/8). O único que continua detido é é Wladimir Furtado, ex-prefeito de Ferreira Gomes (Amapá). Cada um pagou uma fiança de R$ 110 mil, em média. O secretário executivo do Ministério do Turismo, Frederico Silva Costa, o ex-secretário executivo Mário Moysés e o secretário nacional de Programas e Desenvolvimento do Turismo, Colbert Martins Filho estão entre os liberados.

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