Direito na Europa

Inimiga de burca na Itália é árabe e defende imigrantes

Autor

9 de agosto de 2011, 10h05

Spacca
Quem apresentou o Projeto de Lei que proíbe as mulheres de usar burca na Itália é uma deputada árabe. Souad Sbai nasceu em Marrocos e conseguiu sua cidadania italiana aos 20 aos, em 1981. Ela faz parte de associações islâmicas, escreve para jornais árabes, luta pelo direito dos imigrantes e defende que cobrir o rosto não é uma escolha da mulher, mas uma violação à sua liberdade. Seu projeto foi aprovado na semana passada pela Comissão de Assuntos Constitucionais da Câmara dos Deputados da Itália. Em setembro, quando acaba o recesso parlamentar, ela promete levar a proposta para ser votada pelo Plenário.

Violência em Londres 1

Esse ano, o recesso parlamentar britânico programado para durar até setembro vai acabar mais cedo. A Câmara dos Deputados do Reino Unido, House of Commons, vai se reunir na quinta-feira (11/8) para discutir o que fazer para conter a onda de violência que há quatro dias tomou conta de cidades inglesas, principalmente Londres. O primeiro-ministro, David Cameron, voltou do seu descanso na Itália e convocou os parlamentares para discutir o que fazer.

Violência em Londres 2

A Polícia londrina já divulgou um comunicado afirmando que as cadeias da cidade estão lotadas com as centenas de prisões feitas desde a noite de sábado (6/8). Os protestos violentos podem abalar ainda mais a imagem da Polícia de Londres, já manchada depois das acusações de envolvimento de policiais com o escândalo dos grampos no tabloide News of the World. Cidadãos reclamam na imprensa que os policiais pouco têm feito para garantir a segurança deles.

Know-how

O Tribunal Penal Internacional para a extinta Iugoslávia traduziu e entregou mais de 10 mil páginas de audiências feitas na corte para a Croácia e Bósnia e Herzegovina. Os processos estão originalmente em inglês e francês, línguas oficiais da corte, mas aos poucos estão sendo traduzidos para as línguas locais como parte do programa do tribunal para fortalecer o Judiciário dos países que faziam parte da Iugoslávia. O TPI para a extinta Iugoslávia foi criado como um tribunal temporário e programa encerrar as suas atividades em três anos, mas antes quer passar o seu know-how para a Justiça nacional poder ela mesma resolver os próprios conflitos jurídicos.

Árbitro internacional

Ruanda é o mais novo integrante da Corte Permanente de Arbitragem (CPA). O país ratificou a convenção que criou o tribunal e já pode se considerar parte dele. Com isso, a CPA já soma 112 Estados-membros. A corte tem mais de um século de vida e ocupa parte das instalações do Palácio da Paz, em Haia, na Holanda.

Autores

Tags:

Encontrou um erro? Avise nossa equipe!