Defensores públicos desistem da fazer paralisação
8 de agosto de 2011, 20h28
Após reunião nesta segunda-feira (8/8) com o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, representantes da Associação Nacional dos Defensores Públicos Federais (Anadef) decidiram não entrar em greve para forçar a indicação de um novo defensor público geral. A Anadef havia anunciado, na sexta (5/8), que os defensores fariam uma paralisação.
O mandato do último chefe da Defensoria Pública da União (DPU), José Rômulo Plácido Sales, terminou na última sexta-feira (5/8). Segundo Cardozo, a indicação ainda não foi feita por questões de agenda da presidenta Dilma Rousseff, mas ele informou aos defensores públicos que ela o fará nos próximos dias, de acordo com notícia da Agência Brasil.
Além disso, o ministro se disse aberto a negociações em relação à autonomia e estruturação da carreira dos defensores públicos. De acordo com a Anadef, o fato de o governo não indicar nenhum representante foi recebida como descaso. A associação também alega que a demora na indicação pode trazer complicações para a sociedade.
Uma lista de nomes para o cargo foi entregue à Presidência da República, em junho, com os seguintes nomes: Haman Tabosa Moraes e Córdova, José Rômulo Plácido Sales, Marcos Antônio Paredes Barbosa, André da Silva Ordacgy, Luciano Borges dos Santos e Daniele de Souza Osório.
A Anadef convocou os defensores públicos para uma nova assembleia na próxima quarta-feira (10/8), em frente à sede da entidade em Brasília.
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