NOTAS CURTAS

Badin assume diretoria jurídica da Camargo Corrêa

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19 de abril de 2011, 17h18

Spacca
Marília Scriboni - Coluna - Spacca - SpaccaUma dança das cadeiras está acontecendo na Camargo Corrêa S.A., holding do Grupo Camargo Corrêa. Arthur Sanchez Badin, que saiu há pouco da presidência do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), assume a Diretoria Jurídica da construtora. Enquanto isso, o advogado Luiz Augusto Klecz, que ocupava a diretoria, vai para a nova Diretoria Jurídica corporativa da Divisão Cimento do grupo. Bruno Machado Ferla, por sua vez, permanece onde está, à frente da Diretoria de Assuntos Corporativos da Camargo Corrêa S.A. É ele quem cuida de assuntos relacionados à estruturação de processos de fusões, aquisições, financiamento e acesso ao mercado de capitais.

"Salsichinhas do Direito"
Advogados e estagiários que chegavam para trabalhar no escritório J. Bueno Mandaliti — Sociedade de Advogado, na última sexta-feira (15/4), ouviam pelos corredores saudações irônicas como: “Oi, salsicha” e “Olá, salsichinha”. Só quando chegavam nas baias, advogados ou estagiários do maior escritório de advocacia do Brasil em número de advogados entendiam o que estava acontecendo. A forma de tratamento era uma referência à reportagem publicada pela revista Exame, em sua edição 990, de autoria do jornalista Alexandre Moschella. A reportagem, com o título “Salsicharia do Direito”, afirmou que a banca de Bauru parece um call center e atua no contencioso de massa. Hoje, o escritório tem 537 advogados, que cuidam de 230 mil processos. O faturamento de 2011 deve girar em torno de R$ 110 milhões.

 Banco de dados
A OAB do Rio Grande do Sul teve a ideia de criar um sistema capaz de identificar e acompanhar a situação carcerária do estado. Dessa vontade nasceu o Projeto de Transparência Carcerária, que fica a cargo da Comissão de Direito Humanos. Um banco de dados vai mostrar a quantas anda a assistência à saúde e os convênios de trabalho, explica Ricardo Breier, coordenador do grupo.

Mercado aquecido
Escritórios e empresas que compram precatórios de credores serão alvo de um inquérito policial. O pedido partiu do Ministério Público de São Paulo. “Trata-se de um assédio brutal aos credores, que parte de especuladores estranhos ao processo”, conta Carlos Toffoli, presidente do Movimento dos Advogados em Defesa dos Credores Alimentares.

Preço do deságio
Já em Porto Velho aconteceu a primeira audiência de conciliação sobre um precatório milionário. Iniciado há 20 anos, é o precatório mais antigo devido pela prefeitura, envolvendo 62 credores e ultrapassando R$ 234 milhões. Para possibilitar o processo todo, é preciso que quem tem créditos a receber abra mão de parte do valor.

Adeus, papel
A Coordenadoria de Gestão Documental do Superior Tribunal de Justiça está se dedicando a uma atividade às avessas: o descarte de uma leva dos originais de petições digitalizadas.

Direitos e sustentabilidade
Antes mesmo de se formar pela Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo, Celso de Mello já freqüentava o Ministério Público, como estagiário, em 1968. Agora, ministro do Supremo Tribunal Federal, ele foi convidado para palestrar no XIX Congresso Nacional do Ministério Público, que acontece em novembro em Belém. O tema do encontro é “Amazônia, Direitos Humanos e Sustentabilidade” e as inscrições estão abertas.

Minha Cecizinha
O pátio da Polícia Civil do município mineiro de Araguari está prestes a dar adeus às 3 mil biclicletas que lá estão. A Vara Criminal da cidade determinou a destruição de todas elas. Os usuários que quiserem podem retirar a bicicleta, mas é preciso comprovar a propriedade.

Toque de acolher
Os jurisdicionados dos municípios baianos de Ipecaetá, Antônio Cardoso e Santo Estevão estão realizando um abaixo-assinado pela volta do juiz José Brandão. Motivo: O criador do “Toque de Acolher” caiu no gosto da população local. Ele, que passou dois anos como substituto de três varas — Criminal, Infância e Consumidor — foi transferido para a Comarca de Maracás. O Tribunal de Justiça da Bahia remanejou outros 64 juízes novos e substitutos.

O “Toque de Acolher” é conhecido por limitar o horário de permanência de crianças e adolescentes nas ruas, de acordo com a faixa etária. Quem quiser saber mais pode entrar no blog da iniciativa.

Dia de homenagens
A Associação Juízes para a Democracia (AJD), o Movimento da Magistratura Fluminense pela Democracia (MMFD) e o Núcleo de Terras e Habitação da Defensoria Pública do Estado do Rio de Janeiro serão homenageados nesta terça-feira (19/4), às 19 horas, pela Assembleia Legislativa do Rio. A iniciativa da homenagem é do deputado estadual Marcelo Freixo (Psol-RJ).

“O Movimento da Magistratura Fluminense pela Democracia nasceu do desejo de alguns juízes do Estado do Rio de Janeiro de ampliar os espaços democráticos e concretizar o projeto constitucional de vida digna para todos. Idealizado com o objetivo de tornar efetivo o texto constitucional, as ações do movimento miram no ideal da radicalização democrática”, justificou, em relação ao MMFD.

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