Acusação de lobby

Erenice Guerra pede direito de resposta à Veja

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21 de setembro de 2010, 20h12

A ex-ministra-chefe da Casa Civil, Erenice Guerra, protocolou na Justiça ação em que pede direito de resposta à revista Veja por conta da reportagem que a acusou de usar o cargo para fazer lobby. O juiz Luiz Otávio Duarte Camacho, da 4ª Vara Civil de Pinheiros (SP), é quem vai decidir o caso. De acordo com notícia publicada pelo portal G1, antes, Erenice fez um pedido extrajudicial que não foi aceito pela Editora Abril.

“Procurei a revista na última quinta. Eles receberam uma notificação extrajudicial, mas não atenderam ao pedido. Então, entramos com a ação nesta terça”, declarou o advogado Sebastião Tojal, que a representa.

No processo, Erenice pede que o direito de resposta ocupe o mesmo espaço usado pela reportagem que a acusou de fazer lobby e viabilizar negócios nos Correios intermediados por uma empresa de consultoria de propriedade de seu outro filho, Israel Guerra.

De acordo com reportagem do jornal Folha de S.Paulo, uma empresa de Campinas confirmou que um lobby opera dentro da Casa Civil e acusa o outro filho de Erenice Guerra, Saulo, de cobrar dinheiro para obter liberação de empréstimo no BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social).

O advogado de Erenice disse que vai aguardar o desfecho da ação de direito de resposta para só depois apresentar ação por danos morais contra a revista. A ação de Erenice chegou ao gabinete do juiz Camacho na tarde desta terça-feira (21/9). Ele deve decidir sobre o pedido de liminar ainda nesta semana.

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