Agilidade no Judiciário

Corregedoria de Justiça anuncia dois novos projetos

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10 de setembro de 2010, 16h56

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A nova corregedora Nacional de Justiça, ministra Eliana Calmon, anunciou dois novos projetos que serão implantados com o propósito de agilizar o trabalho do Judiciário: o Justiça em Dia e o de acompanhamento e monitoramento de demandas. A ministra tomou posse do cargo na quarta-feira (8/9), no plenário do Conselho Nacional de Justiça, em Brasília, e pretende ser implacável com a corrupção no Poder Judiciário. “Terei tolerância zero”, afirmou.

A ministra explicou que o Justiça em Dia vai alavancar os processos paralisados à espera de julgamento. O projeto piloto será implantado, inicialmente, nos Tribunais Regionais Federais, em parceria com a corregedoria e a Associação dos Juízes Federais. A medida, segundo a nova corregedora, vai buscar um julgamento rápido e, ao mesmo tempo, oferecer assessoria de gestão individualizada a cada gabinete. O segundo passo será estender o projeto à Justiça Estadual para, ao final, “devolver aos julgadores a auto-estima perdida e a credibilidade abalada”.

“Não podemos mais esperar e, na urgência urgentíssima em que nos encontramos, é preciso que todos nós, magistrados, acreditando no Judiciário, passemos a desconstruir o castelo burocrático de um falido sistema de pseudos disciplinados e hipócritas profissionais para, com coragem, não só aceitarmos as mudanças, mas delas também participarmos, quebrando paradigmas na certeza de que, sem um Judiciário eficiente, será inteiramente impossível a funcionalidade estatal”, disse a ministra em seu discurso de posse. Ela ficará à frente da Corregedoria Nacional de Justiça por dois anos.

Uma das prioridades de Eliana Calmon será fortalecer as escolas de magistraturas. Ao elogiar o trabalho do ministro Gilson Dipp, a quem sucede, a ministra disse que manterá os dez projetos já em andamento, “delineando o perfil da nova administração” de modernizar a gestão do Judiciário. Para isso, contará com o apoio dos juízes Ricardo Chimenti e Nicolau Lupianhaes Neto, que iniciaram os trabalhos na gestão passada, e do juiz Erivaldo Ribeiro dos Santos, que volta ao CNJ para auxiliá-la, após ter passado pela presidência do Conselho.

Outros dois novos juízes-auxiliares farão parte de sua equipe: Agamenilde Dias Arruda Dantas, titular da Vara de Família de João Pessoa (PB) e Júlio César Machado de Melo, juiz de Florianópolis (SC). O grupo também será composto pelos desembargadores Vladimir Passos de Freitas (TRF-4) e Silvio Marques Neto, do Tribunal de Justiça de São Paulo, ambos como assessores especiais. Com informações da Assessoria de Imprensa do CNJ.

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