Fim da provisória

Advogado preso em investigação em MT é solto

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21 de maio de 2010, 15h23

Mais uma das pessoas presas durante a Operação Asafe, da Polícia Federal, deflagrada esta semana em Mato Grosso, foi solta pela Justiça. O advogado Max Weyze Mendonça, que esteve foragido e se entregou posteriormente, foi liberado. Ele havia se entregado na noite de quarta à Polícia Federal de Cuiabá. A informação é do site TVCA. A operação da PF investiga um esquema de venda de sentenças judiciais em Mato Grosso.

A informação de que o advogado está solto foi confirmada por militares do 3º Batalhão da Polícia Militar, em Cuiabá, que é o local em que ele estava detido. Na última quarta-feira, foi liberada Ivone Reis Siqueira, que teve a prisão decretada pelo Superior Tribunal de Justiça, e é mulher de um servidor aposentado do TJ-MT. Ela é acusada de ser uma das intermediadoras de um esquema de exploração de prestígio e corrupção no Judiciário em Mato Grosso. O conteúdo do depoimento de Ivone e também o pedido de liberdade da defesa foram encaminhados para a ministra Nancy Andrighi, do STJ, que revogou a prisão.

A investigação que resultou na Operação Asafe, da Polícia Federal, foi determinada pela ministra. A apuração começou há três anos, quando a Polícia Federal em Goiás verificou situações que envolviam possível exploração de prestígio em Mato Grosso. O inquérito judicial que apura o caso foi aberto por Nancy Andrighi no STJ e corre em segredo de Justiça. Os crimes investigados são de exploração de prestígio, corrupção ativa e passiva e formação de quadrilha. Outros advogados ainda estão presos.

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