Dorothy Stang

Justiça do Pará concede liberdade a fazendeiro

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19 de maio de 2010, 18h44

A desembargadora Maria de Nazaré Gouveia, do Tribunal de Justiça do Pará, decidiu que Reginaldo Galvão, condenado pela morte da missionária Dorothy Stang, vai aguardar em liberdade o recurso de apelação da sentença. A decisão ainda será analisada nas câmaras criminais do TJ-PA. A informação é da Agência Brasil.

Maria de Nazaré considerou que o fazendeiro, conhecido por Taradão, preencheu os requisitos legais, por isso, concedeu nesta terça-feira (19/5) a medida liminar. “O direito do réu de apelar em liberdade não lhe pode ser negado se permaneceu solto durante a instrução criminal”, afirmou.

No dia 1º de maio, Reginaldo Galvão foi condenado a 30 anos de prisão em regime fechado sob acusação de ser um dos mandantes do assassinato da missionária de 73 anos. O crime ocorreu em fevereiro de 2005 em Anapu, no Pará. Dorothy Stang, que defendia a criação de assentamentos de sem-terra, teve a morte encomendada por fazendeiros.

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