Queda no ritmo

OAB mostra preocupação com investigações a delegados

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5 de fevereiro de 2010, 19h02

A Subseção de Pinheiros da Ordem dos Advogados do Brasil, em São Paulo, afirma que está preocupada com o andamento dos trabalhos da Polícia Civil diante da notícia de que há 800 delegados sendo investigados na capital. Trata-se da maior investigação da Corregedoria da Polícia Civil em mais de 100 anos.

A diretoria da OAB de Pinheiros enviou ofício a todos os diretores e seccionais da Polícia Civil da capital informando que já existem queixas de que as investigações estão causando retardo nos inquéritos policiais em andamento. Em ofício, a entidade diz também esperar que a apuração das investigações garantam os direitos constitucionais dos delegados em questão.

Segundo reportagem publicada na Folha de S. Paulo, as investigações são procedimentos abertos pelas mais variadas suspeitas (extorsão, enriquecimento, violência, prevaricação, mau uso de dinheiro público etc.) e que atingem nomes dos mais importantes da Polícia Civil, que tem 33 mil integrantes.

As investigações se intensificaram em agosto de 2009, quando o secretário da Segurança Pública, Antonio Ferreira Pinto, suspeitando de corporativismo (muitos dos casos se arrastavam havia anos), decidiu reformular a Corregedoria, vinculando-a diretamente ao seu gabinete, e nomear pela primeira vez uma mulher para a chefia do órgão, a delegada Maria Inês Trefiglio Valente.

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