Tecnologia policial

PF mostra robô antibomba que usará na Copa de 2014

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3 de agosto de 2010, 9h23

Roosewelt Pinheiro/ABr
A Polícia Federal apresenta os equipamentos do seu Grupo de Bombas e Explosivos. O aparato será utilizado no esquema de segurança da Copa do Mundo de 2014 e nos Jogos Olímpicos de 2016, no Rio de Janeiro - Roosewelt Pinheiro/ABr

Sob a rubrica de investimento em tecnologia e perícia para melhorar a qualidade da prova científica, a Polícia Federal adquiriu novos equipamentos que ajudarão no esquema de proteção para a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016. Um robô que detona bombas a distância com jato d’água, um traje antifragmentos para proteger os peritos que desmontam artefatos explosivos e uma tenda para evitar detonações por meio de uma espuma especial fazem parte dos equipamentos dos três novos veículos do Grupo Antibombas da PF. A notícia é da Agência Brasil.

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A Polícia Federal apresenta os equipamentos do seu Grupo de Bombas e Explosivos. O aparato será utilizado no esquema de segurança da Copa do Mundo de 2014 e nos Jogos Olímpicos de 2016, no Rio de Janeiro. - Roosewelt Pinheiro/ABr

Os equipamentos foram comprados no Canadá, custaram US$ 860 mil cada veículo e foram apresentados nesta segunda-feira (2/8) à imprensa. O diretor do Departamento de Polícia Federal, Luiz Fernando Correia, disse que em 2007 o órgão fez um planejamento estratégico até 2022, em que as novas aquisições estavam incluídas para a Copa e as Olimpíadas de 2016, no Rio de Janeiro.

Correia ressaltou que, além de adquirir os equipamentos, agora é preciso fazer um trabalho conjunto na área de segurança pública no país. “É difundir a doutrina não só dentro da PF como articular com as demais forças. Não podemos ter instituições preparadas para eventos, mas sim para dar segurança ao cidadão e, quando houver eventos, essa capacidade seja aplicada.”

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A Polícia Federal apresenta os equipamentos do seu Grupo de Bombas e Explosivos. O aparato será utilizado no esquema de segurança da Copa do Mundo de 2014 e nos Jogos Olímpicos de 2016, no Rio de Janeiro. - Roosewelt Pinheiro/ABr

O diretor disse que serão feitos mais investimentos na atualização tecnológica, principalmente na questão pericial. Segundo ele, os equipamentos são um avanço em relação aos usados nos Jogos Pan-Americanos, promovidos no Rio em 2007.

De acordo com o perito criminal Adauto Pralon, um dos responsáveis pela demonstração desses equipamentos, dos três novos veículos do Grupo Antibombas um vai para o Rio Grande do Sul e dois ficam em Brasília, no Instituto de Criminalística e na Superintendência de Polícia Federal. Mais dois que o departamento já tinha estão em Salvador e no Rio de Janeiro, respectivamente, e a ideia é que cada uma das 12 cidades-sede da Copa de 2014 tenha um deles para o Mundial.

[Fotos: Roosewelt Pinheiro/ABr]

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