Costas quentes

Assassino nos EUA diz seguir "lei de Deus"

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2 de abril de 2010, 17h00

Um homem que assassinou um dos poucos médicos que realizavam nos EUA os chamados “abortos tardios”, aqueles feitos depois dos primeiros três meses de gravidez, fez uso da palavra no Tribunal do Júri que o sentenciou, para defender os pontos de vista que o teriam levado a cometer os crimes. A exemplo do assassino do cartunista Glauco, ele disse que tinha escolhido “obedecer a lei de Deus para salvar os bebês”. As informações são do site Findlaw.

Scott Roeder foi condenado nesta quinta-feira (1/4) à prisão perpétua, sem possibilidade de liberdade condicional por um período de 50 anos. É a maior sentença permitida pela legislação do estado do Kansas por assassinato em primeiro grau.

Aos 52 anos de idade, morador de Kansas City, no Missouri, o homem que matou o médico George Tiller havia escolhido, propositadamente, o emprego de porteiro do saguão da igreja frequentada pelo médico, na cidade de Wichita.

Roeder também foi condenado a um ano de prisão por cada uma das duas acusações de assalto e por ameaçar dois contínuos da igreja. Nem que tenha bom comportamento, a Roeder não será facultada a liberdade condicional por 51 anos e oito meses.

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