Critério de avaliação

OAB-SP defende Exame de Ordem para delegados

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9 de outubro de 2009, 19h12

O presidente da OAB de São Paulo, Luiz Flávio Borges D´Urso, apoia a exigência de atestado de aprovação no Exame de Ordem para a contratação de novos delegados. A proposta integra o anteprojeto de reestruturação da Polícia Civil e está sendo analisada pelo governo José Serra.

Para ele, o critério escolhido pela cúpula da Polícia Civil é uma homenagem à OAB paulista e ao Exame de Ordem, que poderia ser adotado também pela magistratura e pelo Ministério Público, que exigem apenas três anos de prática jurídica. “Temos certeza de que essa proposta, se aplicada, terá efeitos benéficos nos serviços prestados pelos operadores do Direito e pelos delegados”, afirma D’Urso. “Sem dúvida, a adoção do critério de aprovação no Exame de Ordem qualificará melhor esses profissionais e será um viés de estímulo para que eles estudem e se aprimorem ainda mais”, ressalta D’Urso.

Segundo o presidente da OAB-SP, existe o mito de que o Exame é difícil, quando na verdade, é criterioso. “É a má qualidade do ensino jurídico que  se reflete diretamente no índice de reprovação de inscritos nos exames da OAB. Por isso, não recuo um milímetro na formatação atual do exame, que deve ser mantido como está, servindo para avaliar se o bacharel reúne condições mínimas para atuar como advogado. O índice de reprovação apenas reitera a absoluta necessidade de sua manutenção”, avalia. Com informações da Assessoria de Imprensa da OAB-SP.

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