Mensagem racista

Suspeito de integrar a Al Qaeda deixa a prisão em SP

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26 de maio de 2009, 17h20

Um integrante da alta hierarquia da organização terrorista Al Qaeda, preso no Brasil há cerca de dois meses, segundo fontes do Ministério da Justiça, foi liberado nesta terça-feira, 26 de maio. A informação é da Folha Online.

De acordo com a Polícia Federal, ele foi preso por divulgação de mensagem racista. O nome dele não foi divulgado. A prisão ocorreu em São Paulo em ação de âmbito internacional.

Fontes do Ministério da Justiça disseram que o membro da Al Qaeda já foi solto e que ele não deve ser extraditado. Entre os supostos motivos para permitir a permanência dele no Brasil, segundo fontes do Ministério, estaria a comprovação de estabilidade no país — como o casamento com uma brasileira.

Atuação no Brasil

O deputado Raul Jungmann (PPS-PE), presidente da Comissão de Segurança Pública da Câmara, disse que vai encaminhar requerimento de informação à Polícia Federal, GSI (Gabinete de Segurança Institucional) e Abin (Agência Brasileira de Inteligência) para que a comissão seja informada da prisão do integrante da Al Qaeda.

O deputado teme que o Brasil se transforme numa espécie de "país hospedeiro" de organizações terroristas uma vez que não há legislação específica para enfrentar o problema. "Estamos com uma diplomacia agressiva de aproximação com o mundo árabe. A contrapartida é o país se tornar hospedeiro de organizações terroristas. Eu sei que, antes dele ser preso, ele havia sido seguido aqui. Temos uma ausência clara de comando na questão terrorista", afirmou o parlamentar.

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