Governo Bush

Documento sobre perda de e-mails não pode ser divulgado

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19 de maio de 2009, 16h56

Uma corte federal de apelações decidiu em Washington, nesta terça-feira (18/5), que um birô público não pode divulgar documentos sobre a perda de milhões de e-mails trocados entre autoridades nos oito anos de administração de George W. Bush. Segundo a decisão, a Administração dos Escritórios da Casa Branca, sede do governo dos EUA, não é uma agência pública submetida legalmente ao Freedom of Information Act, uma lei de 1966 que faculta acesso a documentos governamentais. As informações são do site Findlaw.

Nos primeiros quatro anos do governo do presidente George W. Bush, a Casa Branca falhou na instalação de um novo sistema, o que fez com que milhões de mensagens de e-mail fossem perdidas. O problema só foi descoberto em 2005. Uma ONG chamada Cidadãos pela Responsabilidade e pela Ética ajuizou petição em que pedia acesso à correspondência governamental em que se discutia a perda dos milhões de e-mails. São cerca de 3,5 mil páginas em que se discute a perda dos e-mails. A Casa Branca catalogou essa papelada como confidencial. A administração Bush admite ter recuperado 14 milhões de e-mails perdidos.

Administração dos Escritórios da Casa Branca foi criada na década de 70 pelo então presidente Jimmy Carter, pautada para cuidar de processamento de dados, registros e correspondência eletrônica.

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