Cadeira vazia

Lula quer mais tempo para escolher novo PGR

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25 de junho de 2009, 19h28

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva não deve indicar esta semana quem vai ser o novo procurador-geral da República. Fontes próximas afirmam que ele quer mais tempo para refletir melhor. Antes de decidir, Lula deve ouvir mais pessoas, não só da comunidade jurídica.

O nome mais provável para substituir Antonio Fernando Souza é o de Roberto Gurgel, primeiro na lista tríplice enviada ao presidente pela Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR). Nos bastidores, no entanto, gente de peso insiste para que o cargo fique com Wagner Gonçalves, que também faz parte da lista da ANPR.

Antônio Fernando de Souza se despediu nesta quinta-feira do Supremo Tribunal Federal. Na sessão de julgamento, recebeu homenagem dos ministros, advogados e colegas por sua seriedade. Ouviu até mesmo uma clara manifestação para que seja indicado ministro do STF. "Os cardeais são soberanos para escolher o próximo papa. Se isso fosse aplicado no universo jurídico brasileiro, eu queria ter autoridade para lhe entregar uma cadeira agora nesta corte", disse o ministro Cezar Peluso.

Enquanto o Senado não sabatina e aprova o nome indicado por Lula, a subprocuradora Debora Duprat vai ocupar interinamente a chefia da Procuradoria-Geral da República. É ela quem vai representar a PGR na última sessão de julgamentos do Supremo, marcada para quarta-feira (1/7). 

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