Sem informações

De Sanctis não poderá ter acesso a dados sigilosos

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11 de junho de 2009, 14h08

O juiz federal Ali Mazloum, responsável pelo processo aberto para averiguar vazamento de informações na Operação Satiagraha, recusou, na última segunda-feira (8/6), os pedidos do juiz federal Fausto De Sanctis e do procurador da República Rodrigo de Grandis para terem acesso aos dados sigilosos que integram o processo.

Segundo o repórter Rubens Valente, da Folha de S. Paulo, em decisão tomada em maio, Mazloum escreveu que o juiz e o procurador trocaram telefonemas, entre fevereiro e agosto de 2008, com o delegado da Polícia Federal Protógenes Queiroz, coordenador da Satiagraha. 

Para Mazloum, as supostas ligações seriam motivo para abertura de procedimentos no Conselho Nacional de Justiça e no Conselho Nacional do Ministério Público.  

Em entrevista à imprensa, em maio, De Grandis disse que contatos, se ocorreram, nada tinham de irregular, pois o delegado era o responsável pelo cumprimento de várias decisões judiciais tomadas antes, durante e depois da operação. De Sanctis preferiu não comentar. 

Mazloum também recusou o pedido feito pelo empresário Luís Roberto Demarco para ter acesso aos dados sob sigilo. Em maio, Mazloum escreveu que Protógenes trocou telefonemas com a empresa de Demarco, a Nexxy Capital. O empresário e o delegado negaram tais telefonemas.

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