Presidente constitucional

OEA dá prazo para Honduras devolver poder a Zelaya

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1 de julho de 2009, 17h38

Sob ameaça de expulsar Honduras do bloco, a Assembleia Geral da Organização dos Estados Americanos (OEA) estabeleceu a partir desta quarta-feira (1º/7) o prazo de 72 horas para que o novo governo do país devolva o poder ao presidente deposto José Manuel Zelaya, derrubado após um golpe militar no último domingo (28/6). A informação é da Agência Brasil.

Em um comunicado, a OEA reafirmou que Zelaya é o presidente constitucional de Honduras e exigiu a restitutição “imediata, segura e incondicional” do líder às suas funções. “Nenhum governo resultante dessa interrupção inconstitucional será reconhecido”, diz o texto.

Na nota, a OEA declarou estar “profundamente preocupada” com a crise política deflagrada no país, que provocou “uma alteração inconstitucional da ordem democrática”. Além de condenar “energicamente" o golpe militar, a OEA classificou de “detenção arbitrária” a expulsão de Zelaya de Honduras. A destituição do presidente pelas Forças Armadas foi determinada pela Suprema Corte e pelo Congresso Nacional de Honduras, logo após a convocação de um plebiscito.

Zelaya foi levado para a Costa Rica e depois seguiu para a Nicarágua. Durante coletiva de imprensa em Nova York, ele prometeu voltar a Honduras na quinta-feira (2/7). Mas o novo governo já determinou a prisão do presidente deposto caso ele retorne ao país.

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