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Texto sobre conflito em Gaza é o mais lido na ConJur

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10 de janeiro de 2009, 6h03

O conflito entre judeus e palestinos na faixa de Gaza, nas duas últimas semanas, ganhou repercussão nos jornais nacionais e internacionais. O mal-estar entre eles já dura 15 dias. O assunto também recebeu destaque na revista Consultor Jurídico. O texto que mais chamou atenção dos leitores, desde que foi publicado no dia 2 de janeiro, foi o artigo do juiz federal Ali Mazloum e do promotor Nadim Mazloum. A mediação é do Google Analytics.

No artigo, os autores fizeram uma analogia entre o conflito de Gaza e a guerra contra o tráfico de drogas no Rio de Janeiro. Discorrem também sobre o pretexto de cruzada contra o terrorismo utilizado pelos Estados Unidos para invadir países e chegam à conclusão de que o “Holocausto de judeus não permite o de palestinos”. Eles destacam que “o caminho da paz é o único que pode promover ampla prosperidade internacional”. O artigo teve 83 comentários.

A ConJur também produziu reportagem sobre o assunto. Ouviu Nilton Aizenman, presidente da Associação Nacional de Advogados e Juristas Brasil-Israel. Segundo ele, o Estado de Israel não comete crimes de guerra na sua ofensiva à Faixa de Gaza porque está agindo em legítima defesa. Aizenman destacou que os crimes, na verdade, são cometidos pelo Hamas que ataca civis israelenses, tenta destruir um Estado membro da ONU e usa civis como escudos. “Quando o Hamas dispara foguetes contra cidades de Israel onde não há bases militares, eles estão cometendo crimes de guerra”, afirma.

A revista ouviu também o analista político Husam Bajis, diretor-executivo do Comitê Brasileiro de Interesse Nacional Palestino. Para ele, o Hamas é um grupo de resistência que existe porque os palestinos não têm governo, armas, segurança e direitos. Bajis afirmou que o histórico conflito com Israel somente acabará quando o povo palestino conseguir o reconhecimento legal de seu Estado. “A Faixa de Gaza não tem nenhuma autonomia jurídica e social. Só um governo de unidade dará dignidade a todos os palestinos”, afirma o palestino que mora nos Estados Unidos ao acrescentar que o grupo que comanda a Faixa da Gaza não pratica terrorismo.

Interferência no Judiciário

Em segunda lugar no ranking das mais lidas da semana, ficou o texto sobre a proposta do deputado Flávio Dino (PCdoB-MA). Na terça-feira (6/1), ele disse à ConJur que entregará uma proposta de emenda constitucional para fixar mandato de 11 anos para os ministros do Supremo Tribunal Federal. A proposta deverá ser entregue após as eleições das mesas das Casas do Legislativo, marcadas para fevereiro.

Medida Provisória 449

O artigo do especialista em Direito Tributário Roberto Rodrigues de Morais sobre a Medida Provisória 449 ficou em terceiro lugar do ranking da Conjur. No texto, o advogado diz que a possibilidade de novo parcelamento tributário, no âmbito federal, induz os operadores de Direito a fazer um exame acurado da possibilidade de decadência e, principalmente, da prescrição dos créditos tributários em cobrança pelo Executivo. Ele ressalta, também, que o devedor deve alegar prescrição antes de aderir ao parcelamento.

Audiência

Num período de sete dias (2/1 ao 9/1), a ConJur recebeu 386 mil acessos. Cerca de 200 mil a mais se comparado com os da semana passada (107 mil visitas). Alguns desses acessos vieram de países como Angola, Argentina, Estados Unidos, Portugal e Paraguai. O dia 8 de janeiro, quinta-feira, foi o dia que a revista mais teve visitas. Neste dia, o Google Analytics registrou 28 mil acessos. Foram destaques neste dia:

· Desesperança marcou a distribuição de Justiça em SP

· Portabilidade dos planos de saúde será reglamentada

· Suspensa cobrança de pedágio no Rodoanel Mário Covas

· Guerra só acaba com criação do Estado da Palestina, diz ativista

· Quem pagou IR sobre férias vendidas pode ser ressarcido

Outros destaques da ConJur

· Tribunais começam a tornar o processo mais racional

· Aumentou espaço do Supremo em assuntos constitucionais

· Nove pessoas são presas por vender sigilo bancário e telefônico

· Direito Penal não serve para julgar pessoa, mas sim seus atos

· Documentário faz Polanski pedir extinção de processo

· Justiça aceita denúncia contra 13 pelo acidente do Metrô

Leia os 10 textos mais acessados da semana

Conflito em Gaza — Holocausto de judeus não permite o de palestinos

Interferindo no Judiciário — Proposta fixa mandato de 11 anos para ministros do STF

Medida Provisória 449 — Devedor deve alegar prescrição antes de aderir parcelamento

Guerra em Gaza — Ataques israelenses são legítima defesa, diz advogado

Reforma do CPP — Comissão estuda criação de juiz para atuar só em inquéritos

Casa cheia — TJ-SP planeja criar mais 130 cargos de desembargador

Justiça 2.0 — Processo virtual é mais rápido e gera menos recursos

Reforma ortográfica — Conheça as regras que valem a partir desta quinta-feira

Posição suprema — Supremo manda soltar depositário infiel preso em SP

Disciplina e hierarquia — Nomeação de Lacerda a Portugal soa como escárnio

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