Texto sobre liberdade provisória é o mais lido na ConJur
3 de janeiro de 2009, 12h20
O texto mais acessado desta semana na revista Consultor Jurídico foi sobre a possibilidade de liberdade provisória para acusados por tráfico de drogas. Desde que foi publicado, no dia 26 de dezembro, o texto foi acessado por dois mil leitores.
O ministro Celso de Mello entendeu que, mesmo com a Lei de Drogas (11.434/08) prevendo o contrário, o acusado de tráfico de entorpecentes tem direito a liberdade provisória. Segundo o ministro, proibir a concessão da liberdade é ofender os princípios constitucionais da presunção de inocência, da dignidade da pessoa humana e da proporcionalidade. Por isso, entendeu que a proibição é inconstitucional.
Na semana de 26 de dezembro a 2 de janeiro, a ConJur recebeu 107 mil acessos, aponta mediação do Google Analytics. O dia 26, contudo, bateu recorde de visitas: recebeu 54 mil acessos. Sendo que 70 vieram de Portugal.
A segunda notícia mais lida da ConJur, com 1,8 mil acessos, trata de mais um caso envolvendo o banqueiro Daniel Dantas. A revista reproduziu texto do colunista Janio de Freitas, da Folha de S.Paulo, que diz que além da Abin, um cinegrafista da TV Globo também trabalhou na operação para caçar o banqueiro. A operação fora conduzida pelo delegado da Polícia Federal, Protógenes Queiroz.
Segundo o jornalista, um cameraman da Globo foi identificado como o autor da gravação de reunião no qual participaram os delegados Protógenes Queiroz e Victor Hugo, o empresário Hugo Chicaroni e o ex-diretor da Brasil Telecom, Humberto Braz. O encontro aconteceu no dia 18 de junho deste ano no restaurante El Tranvia, em São Paulo.
Nova ordem mundial
A entrevista com o professor Oscar Vilhena Vieira também chamou atenção dos leitores da ConJur. Em terceiro lugar no ranking das mais lidas, recebeu 1.715 acessos. Ele falou da relação entre o Direito e o desenvolvimento econômico, que foi tema de estudos que culminaram na criação de um programa de Mestrado na escola Direito GV, sob sua coordenação.
Durante a entrevista, ele discutiu, ainda, a posição da advocacia nos grandes debates, a importância de instituições sólidas para um país e do Judiciário no Brasil de hoje.
Outros destaques da ConJur
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Pressão superior — Juízes sofrem patrulhamento ideológico de suas decisões.
Estado de Direito — Para Marco Aurélio, país não vive sob Estado policialesco.
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