Privilégios na prisão

MP investiga se Suzane mantinha perfil no Twitter

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12 de agosto de 2009, 20h46

A análise do pedido de progressão de regime apresentado pela defesa de Suzane von Richthofen vai demorar mais para sair. A juíza Sueli Armani de Menezes, da 1ª Vara de Execuções Criminais de Taubaté (SP), afirmou que decisão sairia nesta semana. No entanto, a descoberta de um perfil de Suzane no microblog Twitter atrasou a decisão. De acordo com a Folha de S. Paulo, a juíza pediu que o Ministério Público apure se o perfil encontrado de fato é dela.

Suzane está presa no presídio de Tremembé (SP). O promotor Paulo José de Palma, da Vara de Execuções Criminais, vai apurar se a detenta tinha acesso à internet na prisão. Após a divulgação das investigações, o perfil de Suzane foi retirado do ar. Ela foi condenada a 39 anos de detenção pelo assassinato do pai e da mãe, em 2002. A administração da penitenciária deverá entregar um relatório comprovando que a detenta não tem acesso à internet na prisão.

Em 2006, Suzane foi transferida do Centro de Ressocialização Feminino de Rio Claro porque a diretora de Segurança e Disciplina da unidade permitia que a presidiária usasse internet.

Os requisitos legais para a presa passar o restante da pena em regime semiaberto são o cumprimento de um sexto da pena e um atestado de bom comportamento emitido pelo diretor do presídio. O atestado foi expedido pela direção da penitenciária.

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