Direção da PF tansforma Protógenes em Cristo
14 de abril de 2009, 18h22
A direção da Polícia Federal decidiu afastar o delegado Protógenes Queiroz das atividades na PF por tempo indeterminado. Ele vai responder a processo disciplinar que poderá resultar na sua demissão, por ter participado de atividade política partidária.Falta grave no Estatuto do Policial Federal .
O processo, foi instaurado pela Corregedoria do órgão em Minas Gerais, estado onde aconteceu, em setembro do ano passado, o comício do petista Paulo Tadeu D’Arcádia – candidato a prefeito de Poços de Caldas (MG) — do qual Protógenes participou.
Protógenes vai continuar a receber salários sem trabalhar, o que vai lhe dar mais tempo ainda para participar de atos políticos e legalmente, já que estará afastado oficialmente das funções.
A direção geral da PF agindo dessa forma açodada, está transformando o delegado Protógenes em vítima, quando na verdade os abusos na Operação Satiagraha pelos quais está sendo acusado, deveriam ser apurados sem paixões ou picuínhas internas entre delegados.
Delegados invadiram e fizeram busca em sua casa, na presença de sua família, confiscaram computadores pessoais e de familiares, o trataram como se bandido fosse. Isto tudo e mais esse processo disciplinar rápido como um raio, acaba deixando Protógenes como “vítima” perante a sociedade, que só quer saber que ele prendeu e conseguiu a condenação do banqueiro Daniel Dantas por tentativa de corrupção ativa e não leva em conta se os delegados tinham ordem judicial para invadir a casa dele.
Agindo dessa forma a direção geral da PF ajuda a eleger Protógenes para qualquer cargo eletivo até sem campanha. É só ver e constatar como a opinião pública recebe essas ações punitivas contra o delegado Protógenes.
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