Conforto e apoio

Marrey visita famílias de vítimas de Lindemberg

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19 de outubro de 2008, 17h21

O secretário da Justiça e cidadania do Estado de São Paulo, Luiz Antonio Guimarães Marrey, acompanhado de seu colega da Saúde, Luiz Roberto Barradas, esteve com a família da adolescente Eloá Cristina Pimentel na manhã deste domingo (19/10). Os pais refugiaram-se na casa de amigos e estão bastante abalados depois da notícia da morte cerebral da garota. Queixam-se da pressão da imprensa. Jornalistas tentaram invadir a casa onde estavam.

Marrey e Barradas visitaram também Nayara Rodrigues, a adolescente que teve a coragem de acompanhar Eloá e acabou levando um tiro de Lindemberg Alves, o criminoso que manteve as duas sob mira de revólver e, ao que tudo indica, foi quem atirou em ambas. Igualmente, os representantes do governo paulista levaram a solidariedade e o apoio do Estado. Depois de avistar-se com Nayara, Marrey disse que a menina será ouvida quando estiver em condições. “Não há nenhuma pressa”, disse o secretário, segundo notícia da Folha Online.

O episódio e sua visibilidade, como em casos clamorosos anteriores, alimentaram-se um do outro. Como no caso do sequestro do ex-prefeito Celso Daniel, que acabou morto em um contexto de divulgação maciça do caso — o que suscitou a teoria de que a imprensa acabou contribuindo para sua morte, pergunta-se agora se o rapaz apaixonado teria ido às últimas consequências se a sua atitude não se tivesse novelizada.

“Até o momento”, opina o jornalista Carlos Henrique Mascarenhas Pires, “eu não discerni direito se Eloá foi vítima do Lindemberg, de sua família, da polícia impávida diante do acontecimento ou de sua própria parcimônia em aceitá-lo sempre depois das brigas e confusões; ele atirou e tirou sua vida, mas pode sim não ser o único culpado!”

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