Liberdade contestada

MP insiste em prisão de acusados de extorquir padre Lancelotti

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13 de junho de 2008, 13h52

O Ministério Público de São Paulo informou que vai recorrer da decisão que libertou os quatro acusados de extorsão e formação de quadrilha contra o padre Júlio Lancelotti, da Pastoral do Menor.

A decisão do Tribunal de Justiça paulista, que colocou em liberdade o ex-interno da Fundação Casa (ex Febem), Anderson Batista, sua mulher, Conceição Eletério, e os irmãos Evandro e Everson Guimarães saiu na última segunda-feira (9/6).

Os promotores designados para o caso, Fábio José Bueno e Luiz Antonio de Oliveira Nusdeo, estão convencidos de que há provas de que os acusados praticaram reiteradamente os crimes denunciados.

Em agosto de 2007, o padre Júlio Lancelotti, que atua na Pastoral do Menor, em São Paulo, disse que era ameaçado pelo grupo. Ele afirmou que, caso não desse dinheiro ao grupo, seria feita uma falsa denúncia de pedofilia.

Em depoimento à Polícia, Anderson Batista negou as acusações e disse que mantinha relações sexuais com o religioso, que ainda lhe dava dinheiro espontaneamente. O advogado de Batista, Nelson Bernardo da Costa, afirmou que o religioso havia dado mais de R$ 600 mil a seu cliente.

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