Teia de terror

Americano acusado de ter colaborado com Al Qaeda é julgado

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9 de janeiro de 2008, 14h18

Começou novamente em Miami, nos Estados Unidos, nesta terça-feira (8/1) o julgamento de José Padilla, 37 anos. Preso há cinco anos, ele foi o primeiro norte-americano acusado de ter colaborado com a rede de terror da Al Qaeda, de Osama bin Laden. Padilla e mais dois homens são acusados de armar uma teia de terror que instalaria bombas em Chicago e também no sul dos Estados Unidos. As informações são do site Findlaw.

Padilla foi condenado a 30 anos de prisão. Houve apelações e o caso voltou a ser analisado. Os advogados de Padilla enumeraram 90 objeções contra a prisão perpétua, que a Promotoria quer impor a ele. A juíza Marcia Cooke, nomeada ao caso pessoalmente pelo presidente George W. Bush, estima que a fase de tomada de depoimentos da defesa leve três dias.

Em agosto, Padilla foi condenado junto com Adham Amin Hassoun, 45 anos, e Kifah Wael Jayyousi, 46 anos. O julgamento levou três meses. A defesa alega que Padilla “merece no máximo 10 anos de detenção”, Hasssoun “6 anos” e Jayyousi “liberdade condicional e no máximo 21 meses atrás das grades”.

Padilla foi detido em maio de 2002 no Aeroporto Internacional O’Hare, de Chicago. Segundo o FBI, a polícia federal americana, ele pretendia “detonar uma ‘bomba suja’, com material radioativo”.

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