Lula é o 18º homem com mais poder no mundo, diz revista

Barack Obama só toma posse no dia 20 de janeiro na presidência dos Estados Unidos, mas já encabeça a lista dos homens – e mulheres – mais poderosos do mundo, feita pela revista americana Newsweek. O presidente Lula não se sai nem bem nem mal ocupando a 18ª posição, depois de Sonia Gandhi, ex-primeira ministra e presidente do partido governista da Índia, e antes de Waren Buffet, investidor milionário dos Estados Unidos.

Em segundo lugar na lista dos poderosos está o presidente da China Hu Jintao e em terceiro o presidente da França, o que não chega a ser surpresa. Também freqüentam o ranking o primeiro ministro britânico Gordon Brown (7º lugar), a primeira ministra alemã Angela Merkel e o primeiro ministro da Rússia Vladimir Putin.

Num momento de grave crise financeira mundial, os presidentes de bancos centrais das economias dominantes e mais afetadas pelo tsunami financeiro formam um bloco de poder muito bem situado na lista: o americano Ben Bernanke, presidente do Fed, é o 4º; Jean Claude Trichet, do Banco Central Europeu é o 5º e Massaki Shirakawa, do BC japonês é o 6º.

Um outro bloco poderoso é formado por inimigos reais e potenciais dos Estados Unidos (a lista, é bom salientar, é feita do ponto de vista americano): o aiatolá Ali Khamenei, líder político do Irã aparece em 11º e Kim Jong Il, da Coréia do Norte é o 12. Integram a ala do mal ainda os líderes do grupo terrorista Al Quaeda, Osama Bin Laden (42º) e o chefe do Hezbollah, Hassan Nasrallah (43º). Pela razão inversa, por serem amigos estratégicos dos EUA, aparecem o rei Abdullah da Arábia Saudita e o primeiro-ministro do Iraque Nuri Al Maliki.

Pela força do dinheiro, entram no ranking tanto o já citado milionário Warren Buffet (19º), como os magnatas informáticos da Microsoft, Bill Gates, da Microsoft (22º), Steve Jobs, da Apple(28º), Eric Schmidt, do Google (34º) e Jeff Bezos, da amazon.com (40º) . Na lista dos magnatas estão também o australiano Rupert Murdoch, do ramo da mídia, Katsuaki Watanabe, presidente da Toyota e o xeque dos Emirados Árabes, Khalifa bin Zayed Al Nahyan.

A lista contém vários nomes que só os americanos podem entender porque foram incluídos como a apresentadora de televisão Ophrah Winfrey, e outros que nem os americanos entenderão, como a atriz indiana Shahrukh Khan. Mas nada neste momento dá mais prestígio e fortaleza do que uma boa relação com o presidente eleito dos Estados Unidos. Sete ocupantes do ranking foram incluídos nessa condição, entre os quais a futura secretária de Estado, Hillary Clinton e seu marido Bill (13º e 14º).

Mais surpreendentes são algumas ausências na relação. Como a do presidente em exercício dos Estados Unidos, George Bush, que em fim de mandato está tão desmoralizado que não recebe atenção nem dos serviçais da Casa Branca. Também não aparece na lista o primeiro-ministro Taro Aso, do Japão, que apesar das crises financeira e política, ainda é uma das potências econômicas mundiais. E faltou também Carla Bruni, a mulher do presidente da França, que em sua visita ao Brasil em companhia do marido está recebendo tratamento de chefe de estado.

Mas como é Natal, não poderiam faltar, e não faltaram, o papa Bento XVI (37º) e o líder budista Dalai Lama (46º).

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