Ofício de ossos

Homem que descobriu ter osso de cadáver vai à Justiça nos EUA

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28 de setembro de 2007, 16h14

Um homem que descobriu que o osso implantado em seu pescoço foi roubado de um cadáver, na tentativa médica de atenuar-lhe dores nas costas, ajuizou nesta sexta-feira (28/9) em Forth Worth, no Texas, ação contra uma companhia de tecnologia médica e duas empresas de tratamento de tecidos humanos. As informações são do site Findlaw.

James Livingston, 44 anos de idade, não busca recompensa financeira. Mas acusa de negligência as empresas Medtronic Inc. Sofamor Danek Inc., Spinalgraft Technologies Inc., Regeneration Technologies Inc., Biomedical Tissue Services, o médico Michael Mastromarino e o empresário Joseph Nicelli.

As autoridades acreditam que Mastromarino, dono da finada empresa Biomedical Tissue Services, fez acordos com donos de funerárias para extrair ossos, tendões e válvulas coronárias de cadáveres, sem notificar as famílias. Agora, ele encara acusações que podem gerar 25 anos de cadeia.

Joseph Nicelli, dono de funerária, enfrenta igual acusação. Eram colocados tubos de PVC nos cadáveres desossificados. De acordo com a acusação, as partes dos cadáveres foram remetidas para todos os EUA, de janeiro de 2004 a setembro de 2005.

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