Poder das palavras

Procurador diz que não teve intenção de ofender Eduardo Jorge

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3 de setembro de 2007, 17h40

O procurador da República em Santa Catarina, Walmor Alves Moreira, afirmou que não quis ofender Eduardo Jorge, ex-secretário-geral da Presidência da República no governo Fernando Henrique Cardoso. Em entrevista ao Diário Catarinense, Moreira afirmou: “Parece que cada governo tem um laranja”. E exemplificou: “Collor tinha o Paulo César Farias; Eduardo Jorge trabalhava para Fernando Henrique; o Lula tinha dois, Delúbio Soares e Silvio Pereira”. O procurador mandou uma nota para o jornal se retratando, mas ela ainda não foi publicada.

Eduardo Jorge ajuizou Ação Penal pedindo o enquadramento do procurador nos crimes de difamação e injúria. “A inclusão do nome do querelante como ‘laranja’, e a equiparação de seu nome ao de PC Farias, que passou a ser tido como um dos maiores corruptos que o País teve em anos recentes, e, ainda, a Delúbio Soares e Silvio Pereira, envolvidos em recentes escândalos por desvio de verbas públicas, é claramente ofensiva à sua honra, evidenciando a prática dos crimes de difamação e injúria”, argumentou a advogada Ana Luisa Rabelo Pereira, que representa Eduardo Jorge.

Em nota enviada ao jornal de Santa Catarina, o procurador explica que não teve a intenção de ofender a honra de Eduardo Jorge.

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