Caso Richthofen

TJ paulista mantém condenação de Suzane von Richthofen

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22 de novembro de 2007, 13h43

Fracassou a tentativa da defesa de Suzane von Richthofen de anular a decisão do Júri que a condenou a 39 anos e seis meses de prisão pelo assassinato de seus pais, Marísia e Manfred Von Richthofen, em outubro de 2002. A defesa alegou que as perguntas feitas pelo juiz Alberto Anderson Filho para os jurados foram confusas.

O advogado de Suzane, Mauro Nacif, alegou também que Suzane não poderia ter tido as penas somadas, uma vez que os crimes foram continuados. Segundo ele, o juiz somou as penas (pelos assassinatos do pai e da mãe), quando deveria considerar que o crime foi continuado. Isso garantiria pena menor.

Os argumentos não foram aceitos. O pedido foi negado pela 5ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de São Paulo. O advogado Alberto Zacharias Toron atuou como assistente de acusação.

Se o julgamento fosse anulado, Suzane seria colocada em liberdade. Além do recurso no Tribunal de Justiça de São Paulo, a defesa de Suzane aguarda o resultado de um Recurso Especial ajuizado no Superior Tribunal de Justiça, com o argumento de que Suzane foi levada a julgamento antes do trânsito em julgado da sentença de pronúncia.

Suzane e os irmãos Daniel e Christian Cravinhos foram condenados, em julho de 2006, pelo 1º Tribunal do Júri de São Paulo, na Barra Funda. Suzane e Daniel, seu ex-namorado, foram condenados a 39 anos e seis meses de prisão. Christian terá de cumprir 38 anos e seis meses.

Manfred e Marísia von Richthofen foram assassinados com golpes de barra de ferro em outubro de 2002, enquanto dormiam, em casa, no Brooklin (zona sul de São Paulo).

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