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Gilmar Mendes adia decisão sobre liberdade de Zuleido Veras

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27 de maio de 2007, 21h48

O julgamento do pedido de Habeas Corpus de Zuleido Veras, dono da Gautama, foi adiado pelo ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal. Para decidir se concede ou não a liminar, o ministro pediu mais informações ao Superior Tribunal de Justiça, que conduz o processo da Operação Navalha – que investiga fraudes em licitações de obras públicas.

No sábado, Zuleido recusou-se a depor à ministra Eliana Calmon, do STJ, e voltou para a carceragem da PF. Ele está preso na carceragem da PF desde o último dia 17, quando a Operação Navalha foi deflagrada.

A advogada da Gautama, Sonia Rao, também apresentou pedido de Habeas Corpus em favor de Maria de Fátima Palmeira, que ainda não foi apreciado. Ela é apontada pela Polícia Federal como intermediária no pagamento de propina a servidores, políticos e ex-políticos em troca de favores para a empresa.

Dimas Veras, irmão do dono da Gautama, Zuleido Veras, teve prisão revogada depois de prestar depoimento para a ministra Eliana Calmon, no Superior Tribunal de Justiça, na tarde de sábado. Com isso, apenas nove dos 48 presos na Operação Navalha ainda permanecem detidos na Polícia Federal em Brasília.

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