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Detido em Guantánamo será transferido para a Líbia

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3 de maio de 2007, 16h39

A Suprema Corte dos Estados Unidos rejeitou pedido de um detido na Base Naval de Guantánamo, em Cuba, para que não fosse transferido para a Líbia. O preso alega que, caso reconduzido à sua terra natal, sofrerá torturas. As informações são do site Findlaw.

Abu Abdul Rauf Zalita foi classificado pelo governo americano como um dos “inimigos de combate” que devem ser julgados por cortes marciais. Zalita ajuizou ação para evitar sua transferência. Hoje, há 75 advogados dos mais famosos escritórios dos Estados Unidos trabalhando gratuitamente para os cerca de 400 presos de Guantánamo. Mais de 400 advogados já trabalharam, em regime pro bono, para os presos da base naval em Cuba.

A prisão de Guantánamo foi criada em 11 de janeiro de 2002. Para lá, foram enviados os prisioneiros capturados pelas forças dos Estados Unidos que invadiram o Afeganistão logo após os atentados contra as torres gêmeas de Nova York, em 11 de setembro de 2001.

Outros suspeitos de terrorismo também foram enviados para a prisão. Desde sua inauguração, já passaram pela ilha 775 prisioneiros, classificados como “inimigos combatentes”, sem acusação, processo ou julgamento. Entre os presos, 17 eram menores de 18 anos. Hoje, há presos de 35 países diferentes, mas nenhum americano. Atualmente há na base 14 presos acusados como sendo “inimigos de combate”.

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